Saúde

SIDA: Menor número de mortes desde o ano 2000

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Um novo relatório da ONUSida, revela que o número de mortes por HIV baixou, nos últimos 10 anos, de 2.2 milhões para 1.8 por ano. De acordo com o mesmo documento, há mais pessoas a viver com SIDA em todo o mundo, mas as mortes e as novas infeções continuam a diminuir.

Em todo o mundo, há cerca de 34 milhões de pessoas com HIV mas as mortes baixaram de 2.2 milhões por ano – o valor mais alto de sempre – para  1.8 milhões – o valor mais baixo dos últimos 10 anos.

O relatório, publicado nas vésperas do Dia Mundial da SIDA que se assinala a 01 de Dezembro, celebra os progressos que se têm registado no combate a esta epidemia e pede a consagração de uma “Geração livre de SIDA”.

Calcula-se que pelo menos 2.5 milhões de mortes tenham sido evitados, nos países pobres, graças a um maior acesso a medicamentos. Neste momento, há 6.6 milhões de pessoas a receber tratamento contra a SIDA nos países mais pobres e nos países de médio rendimento, um valor que representa uma subida de 20% entre 2009 e 2010.

Segundo os estudos mais recentes, os medicamentos antirretrovirais não só ajudam a manter as pessoas vivas como diminuem as taxas de infeção em cerca de 96 por cento.

Outro factor determinante para travar o aparecimento de novos casos, tem sido a mudança nos comportamentos sexuais: nos países mais infetados as pessoas têm praticado sexo mais protegido e com menos parceiros. Também a circuncisão é apontada, no relatório, como uma solução que tem evitado novas transmissões

Apesar dos resultados positivos, a ONU alerta que as doações para os fundos de combate ao vírus baixaram este ano, pela primeira vez desde que a SIDA foi identificada há cerca de 30 anos atrás. A organização avisa que, caso os fundos não sejam garantidos, a inversão que se tem registado pode retroceder nos próximos anos.

Esta redução de fundos pode pôr em perigo progressos que se têm feito em países como a África do Sul, a nação que regista o maior número de cidadãos infectados – 5.6 milhões em 2009 – mas onde mais de metade dos doentes já tem acesso garantido aos medicamentos.

Clique AQUI para aceder ao relatório da ONU.

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