Ciência

Portugueses na descoberta de novo sistema solar

São sete planetas em órbita de uma estrela do tipo solar denominada HD 10180, um desses planetas é rochoso e pouco maior do que a Terra. Estão localizados a 127 anos-luz de distância e é o sistema solar mais parecido com o nosso até agora (sete plane
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[Fotografia: © ESO/L. Calçada]

São sete planetas em órbita de uma estrela do tipo solar denominada HD 10180, um desses planetas é rochoso e pouco maior do que a Terra. Estão localizados a 127 anos-luz de distância e é o sistema solar mais parecido com o nosso até agora (sete planetas em vez dos nossos oito). No grupo que fez a descoberta estão dois portugueses.

Os investigadores portugueses são Alexandre Correia, da Universidade de Aveiro, que, com outro português, o astrónomo Nuno Santos, da Universidade do Porto, faz parte da equipa internacional que fez a descoberta juntamente com dois pioneiros caçadores de planetas, Michel Mayor e Didier Qeloz .

A equipa de astrónomos internacionais utilizou o espectrógrafo HARPS, montado no telescópio de 3.6 metros do ESO, o Observatório Europeu do Sul, em La Silla, no Chile, durante um período de seis anos, para estudar a estrela HD 10180.

Encontrar planetas como a Terra, com o tamanho adequado e à distância “certa” da sua estrela, ou seja, com as condições para a existência de vida, está agora mais perto do que nunca. “Está no horizonte de uma década, e Portugal está envolvido nessa investigação”, sublinha ao DN Alexandre Correia.

Até agora, os astrónomos conhecem quinze sistemas com, pelos menos, três planetas. O último detentor do recorde foi 55 Cancri, que contém cinco planetas.

O sistema de planetas recém-descoberto em torno de HD 10180 é único em diversos aspetos com pelo menos cinco planetas do tipo de Neptuno  localizados numa distância equivalente à órbita de Marte.

O planeta mais parecido com a Terra de acordo com Alexandre Correia “está mesmo em cima da estrela, está mais perto do que Mercúrio do Sol”. Logo, “não pode ter vida, isso está completamente fora de questão”, adianta o astrónomo português.

Adicionalmente, de acordo com comunicado do ESO, a equipa encontrou evidências de que as distâncias dos planetas à sua estrela seguem um padrão regular, como é o caso do Sistema Solar.

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