Cultura

Porto: Prédios devolutos podem tornar-se áreas de lazer

'Unruin - Rethinking Dead Space' é um projeto que pretende dar uma nova vida aos prédios devolutos da cidade invicta. Dois alunos da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP) conquistaram uma menção honrosa no concurso internacional da
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Um novo projeto pretende dar uma nova vida aos prédios devolutos da cidade Invicta. Dois alunos da Faculdade de Arquitetura do Porto (FAUP) conquistaram uma menção honrosa num concurso internacional com uma proposta que pretende transformar os prédios abandonados da Rua Bonjardim em espaços de lazer.
 
O projeto de Francisco e Ana mereceu uma menção honrosa no concurso internacional da União dos Arquitetos (UIA). A apresentação de todos os trabalhos vencedores vai decorrer a 16 de Março em Beijing, na China. 

Se recuarmos até ao século XIII, “a Rua do Bonjardim era uma das principais artérias de expansão urbana da cidade” portuense, explicam Francisco Silva e Ana Gomes na página da faculdade.
 
“Atualmente, apesar de localizada na 'baixa histórica' do Porto e ligada a locais nucleares como a estação de S. Bento e o interface da Trindade, a rua do Bonjardim está a degradar-se, vítima da sua própria escala e da rápida deterioração urbana”, revelam os alunos da FAUP.
 
Com o intuito de “restaurar a sua importância e identidade”, os dois jovens pretendem “introduzir espaços públicos relacionados entre si, com programas específicos”.

Exposições, desporto, performances e lazer
 

Esta estratégia de revitalização não passa pela construção ou destruição de prédios mas sim pela utilização de “edifícios abandonados localizados ao longo da rua”, onde nas “próprias ruínas” os novos espaços possam funcionar como pontos de agregação para atrair todo o tipo de pessoas e faixas etárias”.
 
O projeto pretende então “introduzir atividades que se têm tornado relevantes para a sociedade do Porto”, como “espaços de desporto, de exposição, de performances, miradouros, espaços para relaxar e outros”. 
 
“De forma a reduzir custos”, Francisco Silva e Ana Gomes, pretendem construir tudo em madeira, material “já utilizado em vários edifícios lá presentes, e que encaixaria facilmente no lote tipicamente estreito e comprido desta zona do Porto”.
 
“Como uma estratégia contra o abandono e a degradação, estes espaços só funcionariam durante o dia e tentariam proporcionar a sensação de espaço exterior dentro das ruínas”, explicam.

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