Saúde

Pacemakers de 2ª geração em Portugal

Esta sexta-feira, sete hospitais de Norte a Sul do país realizaram a primeira colocação de pacemakers de segunda geração com tecnologia digital, totalmente desenhados, testados e aprovados para a realização de exames de ressonância magnética.
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Esta sexta-feira, sete hospitais de Norte a Sul do país realizaram a primeira colocação de pacemakers de segunda geração com tecnologia digital, totalmente desenhados, testados e aprovados para a realização de exames de ressonância magnética.

Os Hospitais de Guimarães, Santarém, Santa Marta, Santa Maria e Pulido Valente (em Lisboa), Santo António (no Porto) e também os Hospitais da Universidade de Coimbra foram os primeiros a colocar este novo sistema de pacing de segunda geração, com um algoritmo capaz de fazer a monitorização contínua de insuficiência cardíaca.

Os tradicionais pacemakers impunham muitas limitações aos pacientes que necessitassem de realizar exames de ressonância magnética, que constituem, muitas vezes, o único método de diagnóstico para certas condições clínicas, como frisa João Primo, médico eletrofisiologista e presidente da APAPE (Associação Portuguesa de Arritmologia, Pacing e Electrofisiologia).

“Até agora, os portadores de pacemakers não podiam utilizar com máxima segurança um dos principais meios de diagnóstico de doenças oncológicas e neurológicas, o exame de ressonância magnética. Este dispositivo vem trazer nova esperança aos portadores de pacemakers, que a partir de agora vão poder realizar exames de ressonância magnética de corpo inteiro sem qualquer limitação”, explica o clínico em comunicado.

Na Europa, aproximadamente dois milhões de pessoas já colocaram pacemakers e estima-se que 50 a 75% dos portadores deste dispositivo médico em todo o Mundo venham a necessitar de realizar uma ressonância magnética ao longo da sua vida.

Contudo, até ao momento, já foi recusada a realização de exames de ressonância magnética a muitos doentes devido à possível ocorrência de arritmias, eventual danificação do pacemaker e risco de morte.

“A grande adesão dos hospitais portugueses a este implante multicêntrico demonstra a necessidade e a importância para a comunidade médica de um pacemaker aprovado para ressonância magnética”, reforça João Primo.

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