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Oficina da Psicologia: Um simples passeio no Parque?

Intuitivamente, é fácil pensarmos que sair para dar um passeio deve ser bom e fazer bem a qualquer coisa.
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Intuitivamente, é fácil pensarmos que sair para dar um passeio deve ser bom e fazer bem a qualquer coisa. Também imagino que a maioria de nós preferia um parque para passear do que o centro de uma qualquer grande cidade, cheia de gases de escape e com o seu urbanismo desregrado por pano de fundo. Até aqui, todos nós sabemos – o curioso é perceber que a ciência nos diz que um passeio no parque melhora a nossa memória e que um passeio, seja lá onde for, melhora o humor depressivo. E esta, hem?

[Por Madalena Lobo, Psicóloga Clínica]


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Em estudos recentes, investigadores canadianos e norte-americanos demonstraram que um passeio de uma hora por um parque – mas não no meio de uma cidade – tinha por resultado uma melhoria de 20% nas competências de atenção e memória – uma aceleração fantástica, útil quando sentimos necessidade de libertar recursos intelectuais para um trabalho cansativo, ou precisamos de aumentar rapidamente a capacidade criativa para resolver um problema.

Porquê apenas se for no meio da natureza? Bem, uma hipótese explicativa é de que a calma exterior permite que os nossos processos internos fiquem mais livres, menos assoberbados de informação exterior, mais libertos para serem direcionados para onde for preciso.

O bónus desta descoberta é que passear é gratuito e acessível à larga maioria das pessoas. Além disso, para nós neste cantinho sul da Europa, entre o bom tempo e as nossas belíssimas paisagens, não nos podemos queixar de falta de oportunidade.

Entretanto, os investigadores resolveram ver se o humor depressivo também melhorava com um passeio; uma vez que a depressão se caracteriza por uma atenção que fica presa no interior de pensamentos ruminativos de natureza negativista, talvez a melhoria nos processos de atenção ajudasse a descentrá-la dos processos interiores para um exterior calmante e tranquilo.

Além disso, tem vindo a ser repetidamente demonstrado que mexermo-nos, provocando a ativação cardiovascular de uma forma regular, é um poderoso ansiolítico e antidepressivo. E de facto, de acordo com este novo estudo, passear alivia a sintomatologia depressiva, mas os resultados são os mesmos quer o passeio seja num cenário bucólico ou no meio da confusão.

Por isso, se anda em baixo, tem expectativas negativas a respeito de si, dos outros e da vida, por favor, levante-se e vá caminhar! De preferência num parque perto de si mas, se não puder, passeie em qualquer sítio!

E, se quiser fazer uma experiência acompanhado, aproveite o nosso convite para dia 9 de Junho: venha passear connosco! A Oficina de Psicologia está a convidar todas as pessoas da zona de Lisboa para um passeio no Parque das Conchas, para que todos possam usufruir dos benefícios psicológicos de uma pequena caminhada, em plena saúde emocional, enquanto aproveitam para se divertir um pouco e, quem sabe, até conhecer pessoas novas e aumentar a rede social, um outro pilar fortíssimo de saúde mental.

Veja os pormenores no site Caminhar para a Saúde.
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[Madalena Lobo é Diretora Geral da Oficina de Psicologia. Para saber mais sobre este projeto visite www.oficinadepsicologia.com ou http://www.facebook.com/oficinadepsicologia]

 

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