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Monverde Wine Experience: Um hotel nascido da vinha

Nascido há pouco mais de um ano, o Monverde Wine Experience é pioneiro no abraço do setor hoteleiro ao vinho verde, marca emblemática de Portugal.
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Captura de ecrã 2016-05-31, às 11.03.01   A unidade de enoturismo, propriedade da Quinta da Lixa, faz da vinha a sua musa inspiradora, desde a decoração até aos programas de atividades para os hóspedes em comunhão com produção vinícola e a natureza.

Assume-se como o primeiro hotel vínico da Rota dos Vinhos Verdes, erguido entre Felgueiras e Amarante. Dentro das suas paredes, de arquitetura integrada na paisagem local, o Monverde Wine Experience dispõe de 29 quartos e um apartamento, distribuídos em três estruturas distintas. A unidade resulta de um investimento superior a quatro milhões de euros, num projeto promovido pela Quinta da Lixa, uma das maiores produtoras de vinhos verdes do país.

O vinho veCaptura de ecrã 2016-05-31, às 11.03.08rde é a principal influência modeladora deste projeto hoteleiro. Aqui e ali, elementos esculturais relacionados com o trabalho na vinha vão decorando os espaços do Monverde. Há uma garrafeira na parede do restaurante com vinhos provenientes das diferentes regiões vitivinícolas do país e, à mesa, as refeições remetem aos sabores das vinhas da Quinta da Lixa. A liderar o restaurante, um nome transmontano: o chef Marco Gomes. Chegado ao novo posto em Abril, o chef vem reforçar a ligação entre a cozinha e os vinhos regionais do Norte.

Contudo, a ligação ao património nacional dos vinhos verdes ganha contornos ainda mais particulares neste recanto nortenho. Aos hóspedes é garantida uma oferta única de experiências e sensações baseadas na vinha e no vinho. Como resultado, o SPA do hotel explora os tratamentos de vinoterapia em prol do bem-estar dos visitantes, providenciando banhos quentes aromatizados com cítricos e especiarias.

Enquanto isso, um programa de atividades ao ar livre garante a interação entre os hóspedes e a vinha da Quinta da Lixa. A estratégia é uma resposta direta às motivações do projeto: criar novas sinergias com a empresa, aproveitando o interesse dos cerca de 2600 turistas que, por ano, visitavam a propriedade ainda antes da criação do hotel.

A oferta de atividades varia ao longo das estações do ano, permitindo que os hóspedes acompanhem o ciclo vegetativo da videira. Em Setembro, os visitantes são convidados a participar no processo de apanha da uva e nos rituais de vindima. À medida que o frio invade a vinha é altura da poda; também neste momento é possível acompanhar os trabalhos de plantação, condução da videira e enxertia. No início do ano, é altura de degustar a mais recente colheita e nos meses quentes do verão os hóspedes podem participar na prova de bagos da nova safra. Isto acontece ciclo após ciclo, numa ligação contínua da unidade hoteleira ao processo produtivo do vinho verde.Captura de ecrã 2016-05-31, às 11.03.28

Em paralelo, o hotel propõe ainda a participação na Monverde Wine Academy, com cursos práticos quinzenais de vinhos e gastronomia, ou a atividade “Enólogo por 1 dia”, que inclui prova de vinhos, construção do lote e criação da marca.

Das preocupações com a integração paisagística surgem as principais características arquitetónicas do espaço. Em cores terra e fachada verde-azeitona, o desenho do hotel é da autoria do arquiteto Fernando Coelho e do designer Paulo Lobo. Hoje em dia, passear pelo Monverde é olhar para a pedra reaproveitada de muros e casas antigas da propriedade, que coexiste em harmonia com os 22 hectares de vinha da quinta. Já a nível tecnológico, o destaque vai para os painéis solares e para o sistema de reaproveitamento de águas para rega da vinha e jardins.Captura de ecrã 2016-05-31, às 11.03.15 Estas preocupações de sustentabilidade permitiram, aliás, a obtenção de um selo ecológico para a unidade de turismo rural.

Inaugurado em março de 2015, o Monverde Wine Experience afirmou-se como o primeiro hotel vínico da Rota dos Vinhos Verdes. A vertente de alojamento era a pedra-de-toque que faltava aos investimentos da Quinta da Lixa, empresa responsável por uma quota de mercado superior a 5% na região dos vinhos verdes (numa produção média anual de quatro milhões de garrafas).

O investimento confirma, também, a aposta nacional no enoturismo  dos últimos anos. Segundo os dados mais recentes do Turismo de Portugal sobre este segmento de mercado, publicados em 2014, existiam à data 339 unidades de enoturismo em Portugal, concentradas sobretudo no Norte (35%). A entidade realçou também que 27% das unidades de enoturismo foram inauguradas nos últimos quatro anos do estudo, o que denota uma tendência positiva para o segmento hoteleiro ligado à exploração vitivinícola.

// www.monverde.pt

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