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Mobilidade, Cloud e big data

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Por Nelson Pereira, CTO Noesis

A transformação digital já não é uma tendência. Temas como Cloud, a mobilidade, o big data, a Internet of Things (IoTs) ou até mesmo a inteligência artificial (IA) estão cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia, transformando todos os setores e indústrias e, consequentemente a forma como nos relacionamos e vivemos.

Espera-se que a par da afirmação e intensificação destas tecnologias, questões como a segurança dos dados e da qualidade do software tenham uma crescente relevância, até pela crescente visibilidade mediática dos problemas associados.

Um estudo recente desenvolvido pela IDC, defende que, em 2021, pelo menos 30% da economia nacional será digitalizada, impulsionada pelas novas ofertas digitais, pela digitalização das operações e das cadeias de valor, assim como dos canais e respetivos processos de relacionamento com clientes. Em termos globais, a IDC prevê que em 2021 mais de 50% da economia esteja digitalizada.

Desta forma, as tendências para este novo ano estão primordialmente ligadas a IoTs e à Cloud, enquanto plataforma preferencial, nomeadamente para a captação de novos negócios e para a criação de assistentes inteligentes, associados ao desenvolvimento aplicacional ágil que permita tirar partido de toda a informação captada por inúmeros sistemas e sensores. Através da transformação dos dados, que continuará a ser um tema em destaque, prevê-se que as maiores organizações desenvolvam novos fluxos de receita com base em dados no modelo Data-as-a-Service (DaaS), desde a venda de dados em bruto, até métricas de indústria e serviços de recomendações.

É neste sentido, que serão aprofundadas novas tendências, nomeadamente: a realidade aumentada, os wearables e a personalização da informação a assumir um crescente protagonismo com uma visão integrada de Customer Digital Experience.

Para responder às exigências do mercado, as empresas têm de apostar urgentemente na sua transformação digital, enfrentando desafios como: o investimento em inovação, no qual devem procurar implementar novos métodos mais ágeis e rápidos, desde a conceção ao desenvolvimento de um novo produto ou serviço. E, para isso, devem ser adotadas estratégias de inovação integradas, aliadas a aquisições, parcerias, investimento e desenvolvimento interno.

Torna-se essencial que as organizações tenham consciência da importância de uma gestão eficiente da mudança e que transformem rapidamente os seus modelos operacionais, analisando os pontos fulcrais do negócio e os seus intervenientes, bem como os pontos de ineficiência e de estímulo que apresentam maior potencial. No entanto, para que obtenham sucesso neste processo, é necessário o total alinhamento entre todos os envolvidos, de forma a desbloquear a agilidade necessária para fazer face aos desafios que enfrentam.

Por outro lado, importa referir, que durante os próximos anos, segundo a Gartner, virtualmente todas as aplicações, fixas ou móveis, além dos serviços, vão incorporar algum tipo de inteligência artificial. Deste modo, importa realçar que as apps inteligentes irão criar ou estão já a criar uma nova camada intermédia de inteligência entre as pessoas e os sistemas e têm o potencial de transformar, quer a natureza quer a estrutura do local de trabalho.

Como tal, é essencial não colocar como última prioridade das organizações o desenvolvimento de competências, no qual a gestão de pessoas e equipas deve estar adequada à evolução dos modelos de negócio, ou seja, os talentos têm de estar preparados para adotar novas ferramentas e desenvolver as suas competências. Para tal, a aposta deve recair na criação e implementação de uma estratégia efetiva de formação e de acompanhamento de talentos.

Por último, e não esquecendo, existe um recente conceito, o Blockchain, uma tecnologia que está na base das moedas virtuais e que continuará a ser um dos grandes temas de 2018, pelo seu potencial em substituir os atuais mecanismos de validação de transações comerciais e financeiras.

Em termos de tecnologias, a Internet of Things continuará a ter um grande impacto não só nos negócios como também em toda a sociedade, devido aos processos que engloba. Para as organizações, a aposta já não está em conseguir dominar esta tecnologia, porque esse desafio já se encontra praticamente superado, mas sim, em saber como potenciar o investimento e convertê-lo em projetos que contribuam para o desenvolvimento de novos modelos e iniciativas de negócios.

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