Saúde

Medir frequência cardíaca é chave para prevenir AVC

A medição do pulso cardíaco pode contribuir para a prevenção da ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC). Este simples gesto é capaz de ajudar a identificar uma arritmia cardíaca que afeta um em cada 10 portugueses com mais de 70 anos.
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A medição do pulso cardíaco pode contribuir para a prevenção da ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC). Este simples gesto é capaz de ajudar a identificar uma arritmia cardíaca – a chamada fibrilhação auricular – que afeta um em cada 10 portugueses com mais de 70 anos e que está, muitas vezes, na origem deste problema.
 
O alerta foi feito esta semana pela Associação Bate, Bate Coração, associação portuguesa de de saúde cardíaca que se prepara para promover a assinatura da Carta de Direitos dos Doentes com Fbrilhação Auricular, que será apresentada em Portugal no Congresso da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, que se realiza entre domingo e terça-feira, em Vilamoura.
 
Trata-se de um documento internacional que pretende sensibilizar os governos e decisores da área da saúde a nível mundial para a importância de prevenir a fibrilhação auricular, arritmia que causa coágulos no coração que podem entrar na corrente sanguínea e chegar ao cérebro, bem como os AVC's, uma das suas principais consequências.
 
“Um terço de todos os acidentes vasculares cerebrais deve-se a esta arritmia. Sabemos que os AVC's, as tromboses, são a principal causa de morte em Portugal, sabemos que 30% se devem a esta arritmia e sabemos também que temos mais de dois milhões de portugueses com mais de 65 anos e que a partir dos 70 a probabilidade de um português ter fibrilhação auricular é de 1 para 10”, aponta Carlos Morais, presidente da Bate, Bate Coração, citado pela Lusa.
 
Segundo o responsável, se for detetada a tempo, a doença pode ser tratada de forma a evitar a formação desses coágulos com recurso a um fármaco anticoagulante. Através de uma “manobra muito simples”, a mera “avaliação do ritmo cardíaco”, pode detetar-se o problema, evitando-se desfechos fatais ou muito incapacitantes.
 
 “Quando as pulsações são muito irregulares, muito rápidas ou demasiado lentas, está-se perante uma arritmia e uma provável fibrilhação auricular”, explica Carlos Morais, acrescentando que, em qualquer dos casos, a suspeita é sempre esclarecida e “o diagnóstico definitivo é feito com um eletrocardiograma”. 
 
O dirigente destaca ainda a importância de fazer rastreios e diagnosticar precocemente o problema, permitindo uma medicação atempada para evitar as consequências gravosas dos AVC's na saúde e autonomia dos doentes e os encargos financeiros para as famílias e para o Estado.
 

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