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Médica portuguesa distinguida nos EUA

O trabalho de Inês Laíns foi reconhecido como o melhor artigo científico publicado pelo Departamento de Oftalmologia da Harvard Medical School
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por redação

Chama-se Inês Laíns, é uma médica portuguesa da especialidade de oftalmologia, e acaba de ser distinguida com o Evangelos S. Gragoudas Award. Trata-se de um importante prémio na área da oftalmologia que distingue o melhor artigo científico publicado pelo serviço de oftalmologia da Harvard Medical School, Estados Unidos. A jovem médica trabalha no Massachusetts Eye and Ear Hospital, o melhor hospital mundial na área da oftalmologia.

O seu artigo científico foi de particular importância para compreender a degenerescência macular relacionada com a idade (DMI), a principal causa de cegueira em indivíduos com mais de 50 anos no mundo ocidental. Segundo a investigadora “Trata-se de uma doença progressiva, que geralmente não causa sintomas nas fases iniciais, só se manifestando por perda de visão quando já há lesões oculares muito significativas. Infelizmente, os típicos testes de visão efetuados numa consulta de oftalmologia chegam já muito tarde e precisamos de novas formas de identificar e reconhecer doentes com DMI, ou em risco de desenvolver a doença.”

Foi tendo em conta estas queixas, e com a ajuda de um novo teste capaz de em 20 minutos avaliar a capacidade de adaptação ao escuro de quem sofre de DMI, que Inês Laíns e a sua equipa se debruçaram. “O nosso estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar se, de facto, havia uma relação entre o tempo que uma pessoa demora a adaptar-se ao escuro e as lesões de DMI que conseguimos visualizar com exames de imagem do fundo do olho.”
Estudo cujos resultados, acrescenta, foram os primeiros a confirmar que “a presença de determinadas lesões oculares estão associadas a um maior tempo necessário para que haja capacidade de ver no escuro”.

Conclusões “essenciais para o modo como, no futuro, podemos avaliar doentes com DMI e fazer o seu seguimento. São também muito importantes para que possamos compreender melhor as alterações oculares que acontecem nesta doença. Isto é crucial para que possamos desenvolver novas estratégias e alvos terapêuticos para esta causa líder de cegueira”.

Os resultados do estudo, que foram recentemente publicados na revista da Academia Americana de Oftalmologia, uma das mais prestigiadas da área a nível mundial, foram agora distinguidos com este importante prémio.

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