Inovação e Tecnologia

Jornais para smartphones podem ser viáveis

A criação de um jornal concebido para ser lido em "smartphones" e computadores portáteis de ecrã tátil, tal como o magnata da comunicação social Rupert Murdoch pretende fazer, é viável em Portugal, embora a sua sustentabilidade seja difícil de prever
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A criação de um jornal concebido para ser lido em “smartphones” e computadores portáteis de ecrã tátil, tal como o magnata da comunicação social Rupert Murdoch pretende fazer, é viável em Portugal, embora a sua sustentabilidade seja difícil de prever, defendem os especialistas.

Um ponto a favor deste tipo de formato para os média é a “avidez” dos portugueses em experimentar novos dispositivos com conteúdos, diz Sérgio Gomes, coordenador editorial do site do Público, o primeiro entre os media portugueses a possuir uma aplicação para o iPhone. O total de visitas geradas desde o seu arranque, em março, situa-se perto das 650 mil.

Também para Miguel Martins, editor multimédia do semanário Expresso, projetos como o idealizado pelo magnata da comunicação social “acabam por ser sempre viáveis”, residindo a maior dificuldade na sua “sustentabilidade ou não”, referiu à agência Lusa.

O jornalista Paulo Querido, especialista em redes sociais e novas tecnologias, reforça a importância da “mobilidade” no consumo de informação, antevendo que a Internet no seu sentido “mais clássico”, o ato de “ir a páginas de jornais ver notícias”, vá perder importância para aplicações próprias criadas pelos órgãos de comunicação social.

Ainda assim, os especialistas reconhecem que o único modelo provado de rentabilização de projectos online passa pela publicidade, pelo que a sustentabilidade dos mesmos é de difícil previsão.

Na semana passada, Rupert Murdoch anunciou que vai lançar um jornal digital para ser lido exclusivamente em computadores, smartphones e tablet PCs, como o iPad. De acordo com o Los Angeles Times, a redação do novo jornal vai funcionar em conjunto com a do New York Post, do Wall Street Journal e da agência financeira Dow Jones, todos da News Corporation, detida pelo empresário.

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