Ciência

James Cameron no local mais profundo do oceano

James Cameron, o realizador canadiano de filmes como "Titanic" e "Avatar", concluiu com sucesso a sua expedição à fossa das Marianas, o local mais profundo do oceano, tornando-se na primeira pessoa a realizar sozinha essa viagem.
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James Cameron, o realizador canadiano de filmes como “Titanic” e “Avatar”, concluiu com sucesso a sua expedição à fossa das Marianas, o local mais profundo do oceano, tornando-se na primeira pessoa a realizar sozinha essa viagem.

Cameron realizou o percurso este domingo, a bordo de um mini-submarino – o “Deepsea Challenger” – especialmente desenhado para o projeto pela sua  equipa de engenheiros em colaboração com a National Geographic. 

 
Esta embarcação individual pilotada por Cameron tem 7 metros de altura e foi projetada para descer na vertical, girando a uma velocidade de cerca de 150 metros por minuto.
 
O cineasta chegou ao fundo do mar pouco antes das 23:00 (hora de Lisboa) e  regressou à superfície cerca das 03:00 de Lisboa depois de ter recolhido imagens.
 
Cameron atingiu uma profundidade de 10.898 metros, quase 11 quilómetros abaixo da superfície do oceano, informou a National Geographic Society, que foi relatando a missão através do do Twitter. Esta expedição, com fins científicos, estava a ser preparada  há mais de oito anos.  
 
A fossa das Marianas fica perto da ilha de Guam, no sul do Pacífico. Até agora, o ponto mais baixo da Fossa das Marianas só tinha sido visitado por seres humanos uma vez, em 1960, pelo tenente da Marinha dos Estados Unidos Don Walsh e pelo falecido oceanógrafo suíço Jacques Piccard, que estiveram no local apenas 20 minutos.

Cameron, a primeira pessoa a fazer um mergulho a solo no local, passou cerca de três horas no fundo, recolhendo amostras para biologia marinha, geologia e geofísica. Cameron também tirou fotografias e registou vídeos que deverão, em breve, ser divulgados pela National Geographic.

A expedição “Desafio do Mar Profundo” é um projeto conjunto entre Cameron, a National Geographic e a fabricante de relógios Rolex e tem por objetivo ampliar o conhecimento de um dos locais menos explorados do nosso planeta.

Os cientistas calculam que mais de 750 mil espécies marinhas não estejam formalmente  catalogadas pela ciência, três vezes mais do que as que são conhecidas.

Clique AQUI para ler o comunicado da National Geographic com fotos e vídeos da expedição.

[Notícia sugerida por Sofia Baptista e Raquel Baêta]

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