Saúde

Inglaterra: Menos 50% de mortes por ataque cardíaco

A diminuição do número de fumadores, uma alimentação mais saudável, um maior controlo do colesterol e a melhoria do atendimento médico levaram a uma quebra de 50 por cento das mortes por ataque cardíaco, em Inglaterra.
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A diminuição do número de fumadores, uma alimentação mais saudável, um maior controlo do colesterol e a melhoria do atendimento médico são algumas das causas que levaram a uma quebra de 50 por cento das mortes por ataque cardíaco, nos últimos oito anos, em Inglaterra, revela um novo estudo.

O estudo, publicado no British Medical Journal, indica que a maior parte dos países ocidentais tem registado, nos últimos 40 anos, fortes descidas nas mortes relacionadas com problemas do coração mas até agora não era claro se esta redução resulta da melhoria na assistência médica ou de comportamentos mais saudáveis.

A taxa de óbitos entre os anos 2002 e 2010 foi reduzida em 50% nos homens e 53% nas mulheres e, no mesmo período, a ocorrência de ataques cardíacos caiu 33% nos homens e 31% nas mulheres. Ainda durante o período estudado a percentagem de fumadores desceu de 27%  para 21%.

O estudo da Universidade de Oxford vem confirmar que, pelo menos em Inglaterra, a redução das mortes resulta da combinação de vários fatores. “A queda no número de fumadores, o consumo de gorduras mais saudáveis, e os níveis mais baixos de pressão arterial ajudaram, apesar de haver grandes ganhos no tratamento”, explica Michael Goldacre, um dos autores do estudo, citado pela imprensa britânica.

Também Peter Weissberg, diretor médico da Fundação Britânica do Coração que financiou o estudo, confirmou a opinião dos investigadores: “Esta queda impressionante nas taxas de mortalidade em grande parte à prevenção dos fatores de risco como o tabagismo, a pressão alta e o colesterol  mas também ao melhor tratamento das vítimas quando chegam ao hospital”.

Neste estudo foram analisados dados de 840 mil vítimas de ataque cardíaco que deram entrada nos hospitais de Inglaterra. Na globalidade, 61% daqueles que tiveram um ataque eram homens, 73% dos ataques aconteceu em pessoas com 65 anos ou mais e cerca 36 % dos ataques foram fatais.

Clique AQUI para aceder ao estudo completo. 

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