Saúde

Hipertensão: Coimbra tem tratamento inovador

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O Centro Hospitalar de Coimbra realizou, esta segunda-feira, os primeiros procedimentos de uma técnica inovadora para tratar doentes com hipertensão arterial persistente. O centro hospitalar junta-se, assim, a um pequeno núcleo europeu capaz de realizar o tratamento.

O procedimento tem o nome de desenervação renal e aplica-se a doentes cuja pressão arterial se mantém elevada apesar da toma de três ou mais medicamentos. Este é um procedimento inovador devido à sua forma de atuação “minimamente invasiva”.

Durante o procedimento é introduzido um cateter flexível pela artéria femoral dentro de ambas as artérias renais. “Uma vez no local, a ponta do cateter emite uma pequena energia sob a forma de radiofrequência, de acordo com um algoritmo proprietário, ou padrão, para assim proceder à redução da atividade da enervação renal, responsável importante no desenvolvimento da HTA. O procedimento não envolve um implante permanente”, explica o comunicado do portal da saúde do governo.

Esta é uma intervenção extremamente rara na Europa, mas que já foi anteriormente realizada em Portugal, pelo Hospital de Santa Maria. Em Setembro, a Lusa noticiava o primeiro tratamento deste género no nosso país.

“Esta técnica inovadora vem trazer uma nova esperança aos doentes com HTA resistente, que através desta nova abordagem minimamente invasiva poderão ter controlados os seus níveis de pressão arterial”, declarou Pedro Canas da Silva, coordenador da Unidade Cardiologista de Intervenção do Hospital de Santa Maria.

Até ao momento os resultados obtidos com este tratamento vêm confirmar que a desenervação renal permite uma redução significativa e sustentada dos níveis de pressão arterial para muitos doentes com HTA resistente.

A hipertensão arterial (HTA) afeta quase metade da população portuguesa, sendo que apenas 11% dos casos se encontram controlados, indicam números da Sociedade Portuguesa de Hipertensão.

Esta doença é a principal causa de morte atribuída no mundo e estima-se que afeta aproximadamente 1,2 mil milhões de pessoas no mundo, estando associada a outros problemas como o ataque cardíaco, enfarte, insuficiência cardíaca, doença renal e morte.

[Notícia sugerida por Raquel Baêta]

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