Além dos 10 milhões de euros investidos pela REN, serão injetados mais 30 milhões para serem divididos pelos projetos de três empresas que manifestaram interesse em iniciar já a fase de testes, adiantou o secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, à agência Lusa.
“Estamos a partir com muito bons projetos e queremos chegar à fase comercial na primeira linha de corrida e tirando o máximo partido para Portugal”, afirmou o governante, que espera um investimento superior a mil milhões de euros, no futuro.
A Oceanlinx, a Wavebob e a Martifer Energia, S.A.
são as três empresas que vão trabalhar no desenvolvimento de uma das primeiras zonas piloto do mundo de produção energética a partir das ondas, localizada no concelho da Marinha Grande.
Espera-se que até 2020 sejam instalados 250 megawatts, para “permitir a Portugal afirmar-se como líder das energias renováveis e em particular das ondas”, segundo Carlos Zorrinho.
“Este é um domínio energético com grandes perspectivas de futuro. Queremos ter a liderança nesse domínio, por isso criámos as melhores condições para as empresas fazerem testes”, garantiu o ministro, que hoje assina o contrato de concessão na Praia de Castras, em São Pedro de Moel, juntamente com o ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, Vieira da Silva.
