Saúde

Exercício físico pode prevenir problemas de memória

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Afinal, a senilidade e a perda gradual de memória com o aumento da idade não têm de ser encarados como processos irreversíveis. Embora sejam, de facto, processos naturais, investigadores norte-americanos demonstraram que é possível amenizar os efeitos do envelhecimento e fazer o cérebro envelhecer mais lentamente, desde que se tomem medidas nesse sentido, avançou a CNN.
 
Uma pesquisa recente da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, feita com recurso a técnicas modernas de ressonância magnética, revelou que o exercício físico constante pode, literalmente, fazer o cérebro crescer. Por norma, a partir dos 50 anos, o hipocampo cerebral tende a perder 1% a 2% do seu volume anualmente. Com a atividade física regular, porém, está ao alcance de todos reduzir essa tendência.
 
Arthur Kramer, coordenador do estudo, e a sua equipa observaram que, depois de um ano a caminhar três vezes por semana sob supervisão dos cientistas, os participantes tinham uma memória melhor do que no início. Além disso, o volume do hipocampo cresceu 2% durante esse período, o que tornou os seus cérebros cerca de um ou dois anos mais novos.
 
Resultados como este fazem os especialistas em envelhecimento cerebral acreditar que a demência não é inevitável, mesmo em idades muito avançadas. O truque, dizem, é começar a adotar estilos de vida saudáveis o mais cedo possível, de modo a diminuir as hipóteses de pensamentos confusos e memória fraca com o passar dos anos.
 
A propósito deste estudo, Majid Fotuhi, neurologista e coordenador do Neurology Institute for Brain Health and Fitness, garantiu à CNN que “a melhor maneira de manter a mente saudável é fazer o mesmo com o corpo”. Segundo Fotuhi, permanecer fisicamente ativo é o elemento mais importante para manter o cérebro jovem durante toda a vida. Além disso, a interação social e o exercício da mente são dois outros componentes indispensáveis com vista a esse objetivo.
 
Fotuhi frisa, ainda, que, ao contrário do que diz o senso comum, passatempos como o sudoku ou as palavras cruzadas não têm um impacto significativo na saúde do cérebro. Em jeito de conclusão, o médico sugere mesmo a atividade ideal para a conseguir: a prática de danças de salão que, conforme explica, combinam exercício físico com socialização e com o desafio mental que envolve a memorização dos passos. 

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