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Euromilionários oferecem cirurgia a menina com paralisia

Depois de, em 2012, terem pago a um jovem cuja perna foi amputada em sequência de um cancro uma prótese que devolveu a normalidade à sua vida, os maiores euromilionários do Reino Unido acabam de "assinar" mais uma boa ação.
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Depois de, em 2012, terem pago a um jovem cuja perna foi amputada em sequência de um cancro uma prótese que devolveu a normalidade à sua vida, os maiores euromilionários do Reino Unido acabam de “assinar” mais uma boa ação: Colin e Chris Weir ofereceram, agora, a uma menina com paralisia cerebral uma cirurgia que lhe permitiu andar sozinha pela primeira vez.
 
Graças à generosidade do casal escocês, a pequena Skye Swinton, de quatro anos, foi submetida a um procedimento cirúrgico à coluna que tinha sido recusado pelo Serviço Nacional de Saúde britânico devido ao seu elevado custo, estimado em 40.000 libras (cerca de 48.000 euros).
 
Depois desta recusa, conta o Daily Mail, a mãe da menina, Ruth Swinton, decidiu tentar a sua sorte e escrever uma carta aos Weir, contando a história de Skye e pedindo-lhes ajuda para suportar a despesa associada ao tratamento. 
 
Os escoceses, que, em 2011, ganharam 161 milhões de euros no Euromilhões, acederam prontamente e ofereceram-se para pagar as 28.000 libras (33.488 euros) que faltavam aos pais de Skye, depois de a família ter conseguido angariar 12.000 (14.300 euros) através do desenvolvimento de campanhas de solidariedade.
 
Em Outubro, a criança foi operada e, recentemente, deu os seus primeiros passos sem ajuda – a melhor prenda de Natal que a menina e os pais poderiam receber. “Vê-la andar com um sorriso no rosto é o melhor dos presentes. O progresso que ela tem feito é fantástico”, congratulou-se a mãe, Ruth, citada pelo jornal britânico.
 
A operação a que Skye, que sofre de uma forma de paralisia cerebral denominada diplegia espástica, foi submetida, de seu nome “risotomia dorsal seletiva”, foi realizada no Bristol's Frenchay Hospital e é nova no Reino Unido, embora seja feita há vários anos nos EUA.
 
O procedimento envolve cortar nervos na região onde se juntam à espinal medula para “soltar” os músculos. Sem a cirurgia, a menina teria ficado confinada a uma cadeira de rodas e necessitaria de uma operação corretiva profunda dentro de alguns anos.
 

“No passado, ela não conseguia andar sozinha porque só conseguia caminhar em bicos de pés. Agora, consegue colocar os calcanhares no chão e ninguém a para. Ela está a adorar a possibilidade de andar e quer mostrar a toda a gente o quão bem anda”, partilhou a progenitora, que garantiu que a cirurgia vai fazer “uma enorme diferença” na vida da menina.
 
Em comunicado, Chris e Colin Weird (na foto à direita) disseram esperar que o donativo alivie as preocupações da família. “A Skye vai enfrentar muitos desafios no próximo ano. Sem a preocupação e pressão adicional da necessidade de angariar fundos, [os pais] podem dedicar-lhe todo o seu tempo”, acrescentaram. 

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