Mundo

EUA: Governador de Oregón suspende pena de morte

NULL
Versão para impressão
O Governador de Oregón, oeste dos Estados Unidos, John Kitzhaber, suspendeu terça-feira a pena de morte por a considerar “moralmente errada”, avança a imprensa internacional. A medida impedirá uma execução, já no mês de Dezembro, de um prisioneiro. Em 2011, 43 reclusos foram executados nos Estados Unidos.
 
“A pena de morte praticada em Oregón não é imparcial nem justa, nem rápida nem certeira e não é aplicada de igual modo a toda a gente”, assegurou o Governador democrata, que regressou ao cargo em 2010, em conferência de imprensa.
 
Com a decisão da noite de terça-feira, os 37 reclusos que permanecem no corredor da morte naquele estado da costa oeste dos Estados Unidos ficam com a garantia de não execução, pelo menos, até 2015, quando termina o mandato do atual Governador.
 
Em entrevista coletiva, Kitzhaber criticou o atual sistema: “Está na altura de Oregon considerar outra abordagem. Recuso-me a fazer parte deste sistema por mais tempo, não permitirei mais execuções enquanto for governador”.
 
Desde 1984, quando Oregon retomou a pena de morte, apenas dois prisioneiros foram executados durante o anterior mandato do atual governador (1995-2003).
 
Em 2010, o número total de execuções nos EUA foi de 46, segundo a o Centro de Informações sobre a Pena de Morte. Durante o ano de 2011, os Estados Unidos executaram 43 reclusos e o único caso pendente era o cumprimento da pena de Gary Haugen, de Oregon, condenado pelo assassinato da mãe de sua ex-namorada.
 
Informações da agência EFE apontam que, dos 50 estados dos EUA, 35 (incluindo Oregon) continuam a aplicar a pena de morte.

Execução de inocentes

O principal argumento dos que estão contra a pena de morte, nos EUA, é a possibilidade de execução de pessoas inocentes. Em 2009, a história de Todd Willingham, um homem executado em 2004, no Estado norte-americano do Texas, chocou o mundo quando os peritos anunciaram que, afinal, o homem estava inocente.

Em 1992, Todd Willingham foi condenado à injecção letal sob a acusação de fogo posto: o incêndio, na sua casa, matou três filhas. Todd tinha 23 anos e foi executado 12 anos depois. Recusou-se sempre a assumir a culpa.

Mas em 2009, num relatório entregue à Comissão de Ética do Texas, um especialista em incêndios concluiu, tal como outros dois peritos já o tinham feito em 2004 e 2006, que o incêndio tinha sido “acidental”.

Comentários

comentários

Etiquetas

PUB

Live Facebook

Correio do Leitor

Mais recentes

Passatempos

Subscreva a nossa Newsletter!

Receba notícias atualizadas no seu email!
* obrigatório

Pub

Este site utiliza cookies. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização. Saiba mais aqui.

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close