Saúde

Estudo comprova benefícios de comer chocolate

Investigadores da Faculdade de Medicina e da Faculdade de Ciências do Desporto da Universidade de Granada (UG), Espanha, "desmistificaram a crença" de que o chocolate engorda. No estudo foram analisados cerca de 1.500 jovens europeus, entre os 12 e o
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Investigadores da Faculdade de Medicina e da Faculdade de Ciências do Desporto da Universidade de Granada (UG), Espanha, “desmistificaram a crença” de que o chocolate engorda. No estudo foram analisados cerca de 1.500 jovens europeus, entre os 12 e os 17 anos.
 
“Os resultados demonstram que o consumo de chocolate está associado a níveis mais baixos de massa corporal e gordura abdominal, independentemente da prática de exercício físico e da dieta seguida pelos sujeitos”, revela um comunicado oficial da universidade.

A investigação teve em conta parâmetros como o Índice de Massa Corporal (IMC), a percentagem de gordural corporal e o perímetro da cintura. Magdalena Cuenca García, principal autora do artigo, citada no comunicado, explica que, apesar do chocolate ser muito rico em energia (por ser rico em açúcares e gorduras saturadas), o seu consumo moderado tem vários benefícios. 


Equipa de investigadores concluiu que o chocolate tem múltiplos benefícios se ingerido em quantidades moderadas © Universidade de Granada

“Na verdade, o chocolate é um alimento rico em flavonoides (componentes presentes também em frutas e vegetais), tendo um grande efeito antioxidante, antitrombótico, antiinflamatório, antihipertensivo e pode ainda ajudar a prevenir doenças cardiacas coronárias”, realça a cientista.

Segundo os autores do artigo, publicado esta semana na revista Nutrition, o impacto biológico dos alimentos não deve ser avaliado apenas em termos do teor calórico, mas também tendo em conta os seus componentes e fatores de risco. 

Apesar dos benefícios evidentes resultantes da ingestão deste alimento, os cientistas alertam para um consumo “moderado”. “Com moderação, o chocolate pode ser bom, como demonstrámos, mas o consumo excessivo é, sem dúvida prejudicial. Como se costuma dizer, muito de uma coisa boa deixa de ser bom”, concluem.

Clique AQUI para aceder ao resumo do estudo (em inglês).

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