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Estudantes da Universidade de Aveiro reciclam brinquedos estragados

Fábrica do Pai Natal regressa para as crianças vítimas dos incêndios
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por redação

No Natal do último ano reciclaram mais de 300 brinquedos estragados que outro destino não teriam senão o caixote do lixo. Depois de arranjados, limpos, costurados e embrulhados pelos estudantes da Universidade de Aveiro (UA), carros, bonecas, motas, peluches, comboios e aviões ganharam uma vida nova nas mãos de centenas de crianças carenciadas. Para este Natal os estudantes querem salvar do lixo ainda mais brinquedos para os entregarem como novos às crianças afetadas pelos últimos incêndios.

À semelhança da 1ª edição, o Sharetoy – assim se chama o projeto solidário dos estudantes do IEEE Student Branch da UA e do Núcleo de Robótica Diversificada do Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática (DETI) – já está a apelar à doação de brinquedos usados, mesmo que estejam danificados. Assim, se tiver em casa algum brinquedo condenado ao lixo ou ao esquecimento no sótão, pode entregá-lo nos postos de recolha colocados no DETI, na Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro e no Quartel do Comando Territorial de Aveiro da Guarda Nacional Republicana.

Depois de recolhidos, o tempo é de diagnosticar os estragos em cada um dos brinquedos e dos voluntários arregaçarem as mangas. Limpar, cozer, aparafusar, soldar, colar e embrulhar são alguns dos verbos que aguardam mais uma vez por todos quantos queiram fazer a diferença neste Natal.

Apesar dos incêndios, um Bom Natal!

No final da campanha do último ano mais de 300 brinquedos foram arranjados por mais de 50 estudantes voluntários e entregues à Pediatria do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, e à Cáritas Diocesana de Aveiro, instituições que fizeram chegar os presentes às crianças de famílias que, de outra forma, não teriam possibilidade de preencher os sapatinhos.

Este ano, os estudantes vão alargar as entregas a instituições de solidariedade social dos distritos de Viseu e da Guarda. Daí terão como destino os sapatinhos de crianças cujas famílias foram severamente afetadas pelos incêndios de setembro e outubro.

Se numa primeira instância a ideia surgiu em 2016 para dar a possibilidade aos futuros engenheiros eletrónicos de aplicarem os seus conhecimentos no arranjo de brinquedos eletrónicos, e ao útil juntarem a solidariedade, o número enorme de peluches, bonecas, bolas e carrinhos sem um único circuito eletrónico fez extravasar esse objetivo. Por isso, as oficinas de reparação instaladas no DETI, que decorrem a 22, 29 de novembro e a 6 e 13 de dezembro, estão de portas abertas a todos quantos queiram ajudar. Assim, se sabe usar uma agulha e uma linha, pentear uma boneca, dar uso à chave de fendas ou, simplesmente, fazer um embrulho apareça e diga presente.

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