Ciência

Energia gerada a partir da fotossíntese

Cientistas da Universidade de Stanford (EUA) deram mais passo - pequeno, mas importante - em direção à produção de energia limpa: a partir da captura de electrões carregados de energia, situados no interior de células de algas em proce
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Cientistas da Universidade de Stanford (EUA) deram mais passo – pequeno, mas importante – no desenvolvimento de um novo método limpo de produção energética: a partir da captura de electrões carregados de energia, situados no interior de células de algas em processo de fotossíntese, a equipa de investigadores conseguiu estabelecer uma mini-corrente elétrica, sem libertarem carbono e sem recorrerem a biocombustíveis.

A fotossíntese é o processo químico através do qual as plantas garantem a sua sobrevivência, absorvendo a luz solar e transformando o dióxido de carbono (CO2), a água e os sais minerais retirados do solo em compostos orgânicos e oxigénio gasoso (O2). Este processo permite também a produção de nutrientes e açúcares que alimentam a própria planta.

O método é promissor e, havendo a possibilidade de gerar grandes quantidades de energia desta forma, poderia tornar-se bastante mais eficiente que a utilização de biocombustíveis, que apenas armazenam três e seis por cento da energia solar. No entanto, há um longo caminho a percorrer até lá.

Em primeiro lugar, a intensidade energética gerada a partir de cada célula é muito baixa -a utilização de um trilião de células a fotossintetizar durante uma hora apenas produziria uma quantidade de energia equivalente à de uma pilha AA. Além disso, a eficiência do processo agora desenvolvido corresponde a apenas 20 por cento, também devido ao facto da curta longevidade das células (que morrem ao fim de uma hora) e a partir das quais é gerada a energia.

WonHyoung Ryu, o autor principal do estudo revelado na publicação Nano Letters, refere que “este é potencialmente uma das fontes mais limpas para a produção de energia”, citado no portal Gizmag. Contudo, reconhece também que a questão da rentabilidade pode ser um grande obstáculo ao desenvolvimeno do método.

[notícia sugerida pela utilizadora Mónica Ribeiro]

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