Ciência

Elefantes compreendem gesto humano de apontar

O banal "apontar o dedo" para indicar alguma coisa, parece não ser uma característica única dos humanos. Um estudo, levado a cabo por investigadores da Universidade de St. Andrews (Reino Unido), mostra que os elefantes são também capazes de entender
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O banal “apontar o dedo” para indicar alguma coisa, parece não ser uma característica única dos humanos. Um estudo, levado a cabo por investigadores da Universidade de St. Andrews (Reino Unido), mostra que os elefantes são também capazes de entender este gesto.
 
No estudo, publicado no jornal Cell Press, em Outubro, os investigadores demonstraram que, não só os elefantes entendem o gesto humano, como também são capazes de o perceber como uma sugestão para encontrar comida. 

Segundo a Universidade, os investigadores estudavam elefantes que têm como “trabalho diário” transportar os turistas, em passeios pelas Victoria Falls, em África. Na execução desta tarefa, os animais “foram treinados para seguir determinados comandos vocais, mas não estavam habituados a seguir o gesto de apontar”, revelam os investigadores em comunicado. 

A compreensão dos animais era igual em elefantes habituados à experiência com humanos, em animais nascidos em cativeiro ou selvagens. Para os responsáveis Richard Byrne e Anna Smet, da Universidade de St. Andrews, o surpreendente da descoberta é o facto deste gesto específico nunca ter sido ensinado aos animais. 

“Claro que esperávamos que os nossos elefantes fossem capazes de aprender a seguir o apontar humano, [mas] o que realmente nos surpreendeu foi o facto de eles não terem a necessidade de aprender o gesto. O entendimento deles foi igual no início e no fim da experiência e não encontrámos qualquer sinal de aprendizagem ao longo do percurso”, explica Byrne, citado na publicação. 

Os resultados levaram Byrne e a sua equipa a concluir que “os elefantes são cognitivamente muito mais parecidos connosco, tornando-os capazes de compreender a nossa maneira característica de indicar as coisas no ambiente, apontando para elas.”

Ainda que nunca tenham sido criados ou domesticados para o efeito, o estudo aponta uma “capacidade natural” dos elefantes em interagir com os humanos, entendendo-os de uma forma que outros animais não conseguem. 

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