Saúde

Dia Mundial sem tabaco assinala-se hoje por todo o país

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O “Dia Mundial sem Tabaco”, promovido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), assinala-se esta terça-feira, por todo o país, com iniciativas que pretendem alertar para as consequências do tabagismo e prevenir a morte e doenças resultantes desta prática.

Cerca de seis milhões de fumadores vão morrer, este ano, por doenças relacionadas com o tabaco, e outras 600.000 pessoas (não fumadoras) vão morrer devido à exposição ao fumo ambiental do tabaco.

Os dados são da OMS que lembra que a hipertensão, enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), cancro e doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) são as principais doenças, provocadas pelo tabagismo, que conduzem à morte 63% dos fumadores..

A Linha SOS Deixar de Fumar (808 20 88 88), do Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva, decidiu associar-se ao Dia Mundial Sem Tabaco, que tem este ano como objetivo a divulgação da “Convenção Quadro da OMS para o Controlo do Tabagismo” (CQCT).

A CQCT é um tratado mundial que assume um compromisso internacional pela adoção de medidas de restrição ao consumo de cigarros e outros produtos derivados do tabaco, tendo sido assinado já por 194  países. As medidas da CQCT já estão em vigor desde 2005 em vários países, sendo um deles Portugal.

Para assinalar este dia a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) recebe hoje mais de uma centena de jovens para a conferência “Dia Mundial Sem Tabaco: Consequências do Tabagismo na Adolescência” com o obetivo de alertar os jovens para as consequências do tabagismo.

Também a Respira – Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC e outras Doenças Respiratórias Crónicas – lança hoje a campanha “Não fumo! Os meus pulmões merecem” que se prolongará até 16 de novembro, Dia Mundial da DPOC.  A campanha tem como símbolo um laço azul que será distribuído ao público em geral e profissionais de saúde, em diversos pontos de Lisboa. Pretende-se com este gesto alertar a opinião pública para as doenças e riscos associados à dependência do tabagismo.

O Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPO) lembra que em Portugal, morrem anualmente cerca de 3100 pessoas com cancro do pulmão, e que fumar ou estar regularmente em contacto com o fumo aumenta o risco de desenvolver cancro do pulmão, laringe, cavidade oral, esófago, bexiga, rim, estômago, pâncreas ou colo do útero. Para aqueles querem deixar de fumar o IPO disponibiliza a Consulta de Cessação Tabágica no Serviço de Pneumologia do Instituto.

Em Portugal, 22% da população com mais de 15 anos assume a dependência do tabaco. Se houvesse uma redução de 3% na prevalência do tabagismo o país registaria uma redução de 3,7 milhões de euros até 2020 e de 7,5 milhões de euros até 2030, nas despesas relacionadas com tratamentos de cancro do pulmão, doença cardíaca crónica, AVC e DPOC, segundo o relatório europeu EQUIPP, elaborado por um conjunto de especialistas.

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