Sociedade

CIDAC incentiva entidades a aderir ao comércio justo

Para assinalar o Dia Mundial do Comércio Justo, que se comemora a 11 de Maio, o CIDAC lança a iniciativa "Escolhas éticas para o Consumo Institucional", para incentivar o consumo consciente junto das entidades coletivas.
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O Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral (CIDAC) que incentivar as entidades coletivas a aderir ao Comércio Justo, cujo Dia Mundial se assinala a 11 de Maio. Para isso lançou a campanha “Escolhas éticas para o Consumo Institucional” que prevê várias iniciativas.
 
O objetivo é “incentivar as empresas, organizações ou associações que, no seu discurso, defendem uma sociedade mais justa, a optar por um consumo mais responsável, até porque o comércio justo se enquadra nas políticas de responsabilidade social”, explica ao Boas Notícias Dénia Claudino, responsável da loja de Comércio Justo do CIDAC, na R. Tomás Ribeiro, nº 9, Lisboa.
 
A responsável explica que para sensibilizar as empresa, a loja vai “contactar algumas destas entidades, sobretudo as do terceiro setor, para as incentivar a adquirir no comércio justo adquirindo produtos de limpeza, açúcar, café, chá, e outros produtos que são muito utilizados pelas empresas e associações”. O CIDAC já disponibilizou, no seu site, uma lista com os principais produtos que são consumidos por este setor da sociedade.
 
Embora a margem de lucro da Loja de Comércio Justo já seja “reduzida ao máximo para não encarecer os produtos”, Dénia Claudino afirma que, “se houver uma instituição que contacte a loja e que faça uma proposta para comprar grandes quantidades ou comprar regularmente” há possibilidade de fazer descontos nos preços finais.
 
Além destas ações de informação, as empresas que se comprometerem a aderir ao comércio justo terão o direito de serem identificadas no site do CIDAC como fazendo parte da rede de Comércio Justo, obtendo assim uma espécie de selo de consumo responsável.
 
Dénia Claudino salienta que “o consumo das instituições representa uma importante parcela do consumo total das sociedades, pelo que as suas decisões afetam de forma significativa” a sociedade e as condições de vida dos países subdesenvolvidos.
 
O conceito de Comércio Justo baseia-se num movimento social de responsabilização do consumo, “alicerçado na justiça e no respeito pelos intervenientes da cadeia”, principalmente produtores e trabalhadores, e num “trabalho permanente de sensibilização e mobilização dos cidadãos” cujo objetivo é criar alternativas para acabar com as desigualdades económicas.
 

Clique AQUI para saber mais sobre esta iniciativa da Loja de Comércio Justo.
 

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