Saúde

Cancro: Menino cura tumores com terapia fotodinâmica

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O cancro é uma palavra assustadora para a grande maioria das pessoas, mas a ciência continua a dar mostras de que não desistiu de encontrar curas cada vez mais eficazes. Connah Broom, um menino de 10 anos é prova disso. Connah tinha 11 cancros espalhados pelo corpo e não reagia aos tratamentos de quimioterapia. Depois de experimentar um tratamento inovador, 10 tumores foram eliminados, uma recuperação que deixa os médicos incrédulos.

O médico do menino continua sem encontrar explicação para o que aconteceu e, apesar de não ter a certeza de que o método de terapia fotodinâmica seja o único responsável, torna-se evidente que foi uma grande ajuda.

Connah tinha sido diagnosticado com um cancro no abdómen e outros 10 tumores secundários. Depois da quimioterapia e de outros tratamentos tradicionais que não sortiram resultado, a família da criança começou à procura de tratamentos alternativos.

Em 2007, a família de Connah ouviu falar de uma clínica no México que oferecia um tratamento chamado Terapia Fotodinâmica (PDT), explica a BBC.. Inicialmente o menino foi sujeito a uma terapia de duas semanas no México.

O tratamento continuou depois em sua casa, em Gronant, e passados quatro anos do início os 10 tumores secundários desapareceram. Resiste o cancro principal, mas a família continua a lutar para que também esse seja eliminado. Em causa está um neuroblastoma, um tipo de cancro raro que afeta cerca de 80 crianças por ano, na Inglaterra.

“A sua condição neste momento é notável”, disse à BBC, Eamonn Jessup, o médico de Connah. “É realmente inexplicável como todos os tumores parecem ter desaparecido”.

O tratamento custou mais de 230 mil euros e consiste num sistema de laser e outras luzes que combinadas com um medicamento sensível à luz destroem as células do cancro. Este método é usado na Inglaterra para tratar certos tipos de cancro da pele.

O menino consegue ir à escola, brincar, dançar, jogar futebol e fazer ginástica. “Enquanto cientistas, que é o que os médicos são, temos de ser céticos em relação a novos tratamentos”, disse Eamonn Jessup. “No entanto, alguma coisa mudou definitivamente as perspetivas do Connah”.

[Notícia sugerida por Elsa Martins] 

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