Saúde

Caminhadas ajudam a prevenir cancro da mama

As caminhadas podem ser uma boa arma para prevenir o aparecimento de cancro da mama, concluiu um novo estudo norte-americano.
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As caminhadas podem ser uma boa arma para prevenir o aparecimento de cancro da mama. A conclusão é de um grupo de investigadores norte-americanos, que descobriu que andar a pé durante, pelo menos, sete horas por semana (ou seja, uma média de uma hora por dia) reduz em cerca de 15% o risco de desenvolvimento da doença após a menopausa.
 
O estudo, desenvolvido por especialistas da American Cancer Society e publicado no início deste mês na revista científica Cancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention vem corroborar descobertas anteriores que indicam que o exercício regular diminui as probabilidades de as mulheres virem a sofrer desta patologia.
 
Os investigadores analisaram 73.615 mulheres na menopausa com recurso a dados do CPS-II Nutritional Cohort, uma observação iniciada pela American Cancer Society em 1992 e que durou 17 anos. Ao longo do processo, 4.760 mulheres foram diagnosticadas com cancro da mama.
 
Entre as mulheres que disseram que as caminhadas constituíam o único tipo de atividade física que praticavam, as que caminhavam moderadamente, pelo menos, sete horas por semana (ao ritmo de cerca de quatro quilómetros por hora) apresentaram um risco 14% menor de cancro da mama do que as que caminhavam três ou menos horas semanalmente. 
 
Já as mulheres mais ativas, que caminhavam e faziam outros tipos de exercício físico mais vigoroso, tinham 25% menos probabilidade de desenvolver cancro da mama. O estudo mostrou ainda que o exercício beneficiou todas as mulheres, independentemente de terem ou não excesso de peso ou de terem ou não ganho peso durante a investigação.

Atividades mais vigorosas aumentam a proteção
 

“Os nossos resultados apoiam claramente a existência de uma associação entre a atividade física e o cancro da mama na menopausa, com a atividade física mais vigorosa (como a dança aeróbica ou a corrida) a apresentar maiores benefícios”, afirma Alpa Patel, que participou na coordenação do estudo, em comunicado divulgado pela American Cancer Society.
 
“Esta descoberta é particularmente relevante porque as pessoas debatem-se a todo o momento com informações contraditórias acerca da quantidade de exercício de que necessitam para se manterem saudáveis”, acrescenta Patel.
 
“Na ausência de outro tipo de atividade, uma caminhada de, em média, uma hora por dia já está associada a um risco significativamente inferior de desenvolver a doença. Atividades mais intensas diminuem-no ainda mais”, conclui.
 
Para já, os investigadores ainda não conseguiram explicar totalmente por que razão a prática de exercício tem um caráter preventivo contra o cancro da mama, mas consideram que tal poderá ter a ver com o facto de a atividade física regular hormonas como o estrogénio e a insulina, que podem alimentar o desenvolvimento de células cancerígenas.

Clique AQUI para aceder ao resumo do estudo (em inglês).

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