Saúde

Banhos com lixívia poderão curar doenças de pele

Uma equipa da Stanford University School of Medicine conduziu um estudo em ratos e descobriu que a diluição de lixívia em água pode retardar os efeitos do envelhecimento e de doenças da pele.
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Uma equipa da Stanford University School of Medicine realizou uma investigação, em ratinhos, que indica que a diluição de uma pequena percentagem de lixívia em água pode retardar os efeitos do envelhecimento e evitar certas doenças da pele. 
 
Os investigadores vão, agora, testar o efeito em humanos. Se se confirmar a eficácia do tratamento talvez possa ter sido encontrada uma nova forma, muito económica, de tratar problemas de pele causados pela radioterapia, a exposição excessiva ao sol e o próprio envelhecimento natural. 

“As pessoas pensavam, originalmente, que a lixívia teria uma função antibacteriana matando bactérias e vírus da pele”, explica, em comunicado, Thomas Leung, o investigador principal do estudo que foi publicado este mês no Journal of Clinical Investigation.

Contudo, a equipa de Sanford descobriu que esta solução tem um efeito mais vasto no tratamento da pele. De acordo com a nova investigação, a lixívia diluída impede a ativação da molécula NF-kB, que é responsável por grande parte dos processos de inflamação e envelhecimento da pele e que afeta diretamente o núcleo das células. 


Ao expor células da pele, durante uma hora, a uma solução com 0.005 por cento de lixívia, Leung descobriu que os dois genes que reagem às 'ordens' da molécula NF-kB ficavam bloqueados e inativos. 

Leun salienta ainda que a NF-kB está também ligada ao envelhecimento da pele e relata que a sua equipa “bloqueou esta ação em ratinhos mais velhos, que depois de serem banhados nesta solução ficaram com a pele mais jovem”.

 
No comunicado, a equipa de investigação recorda que os banhos com lixívia diluída já são usados há muito tempo, em certas situações, para tratar eczemas nos seres humanos, mas até hoje não se sabia, ao certo, porque é que os mesmos funcionam. 
 
Além dos testes em humanos, os investigadores pretendem também explorar o tratamento com outras doenças, como por exemplo as úlceras por diabetes, e perceber se estas podem ser tratadas também com este procedimento já que os custos com a lixívia são mínimos, o que seria um grande benefício para os doentes, para as famílias e para os sistemas de saúde. 

Para consultar o comunicado ofical da universidade clique AQUI.

Notícia sugerida por Pedro Manuel Abreu

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