Ambiente

Bacalhau regressa às águas canadianas

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As populações de bacalhau ao largo da Nova Escócia, no Canadá, estão a dar sinais de recuperação, segundo explicam os cientistas canadianos na revista Nature.
 
A biomassa do bacalhau nas águas canadianas atingiu níveis “que se aproximam dos observados no período de pré-colapso”, garante a equipa de Kenneth Frank, do Instituto de Oceanografia da Nova Escócia, citada pelo Público.
 
Segundo a equipa, o atraso na recuperação do bacalhau do Canadá, deve-se a uma troca de papéis que houve entre predadores e presas. Os peixes maiores, como o bacalhau, alimentavam-se de peixes mais pequenos que, entretanto se começaram a alimentar de crias e ovos dos peixes maiores, impedindo assim que o seu número aumentasse.
 
O desaparecimento dos peixes maiores fez com que os peixes mais pequenos aumentassem a uma escala de 900%, acabando assim com as fontes de alimento. Livres dos seus predadores, o bacalhau, e outras espécies de peixe graúdo, retomaram o crescimento.

Na década de 1970 pescavam-se em média 100 mil toneladas de bacalhau anualmente na zona da Nova Escócia, o que levou à proibição da pesca do bacalhau naquela zona em 1993.

Apesar do aumento, o bacalhau que povoa os bancos pesqueiros canadianos não é um pescado tão rico como antes. Os animais estão mais pequenos, os de cinco anos têm em média, apenas 60 por cento do peso que tinham antes do colapso.

[Esta notícia foi sugerida por Patrícia Guedes]

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