Negócios e Empreendorismo

Aquacultura: Peixes vão ter alimentação mais saudável

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Um milhão e 200 euros foi o valor que o consórcio português ALISSA recebeu da União Europeia para desenvolver "uma alimentação saudável e sustentável para peixes de aquacultura". O projeto quer também mudar a atitude dos consumidores perante este negócio.
 
“Queremos dar resposta aos desafios que a aquacultura portuguesa e europeia enfrentam ao nível da concorrência externa e exigências dos seus consumidores em termos de qualidade, padrões ambientais e preços competitivos”, afirma o especialista em aquacultura Paulo Rema, que também é investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, que integra o consórcio.
 
As estratégias associadas ao fornecimento de alimento “devem obedecer a parâmetros rigorosos que permitam uma nutrição otimizada, um crescimento e estado de saúde ótimos dos peixes, sempre com impacto ambiental mínimo”, esclarece, em comunicado de imprensa, Luís Conceição, um dos responsáveis da empresa SPAROS, líder na área da nutrição de peixes, que também integra o consórcio.
 
Uma nova gama de suplementos para a alimentação de peixes vai permitir uma fortificação significativa dos alimentos atualmente utilizados (por exemplo com aminoácidos) que vão tornar os peixes mais saudáveis e resistentes.

Segundo o investigador da UTAD, os resultados deste projeto serão uma “ferramenta importante para esta área da produção animal podendo ainda contribuir para uma mudança de mentalidade do consumidor em relação ao peixe de aquacultura”.


Este projeto I&DT em Copromoção é cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do COMPETE 2020 – Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (POCI) e apresenta uma dotação financeira total de cerca de um milhão e duzentos mil euros, tendo sido aprovado em Novembro de 2015 para um período de três anos.

Apesar de ser encarada com alguma desconfiança pelos consumidores, a aquacultura é apontada por vários especialistas como uma solução para ajudar a preservar as espécies marinhas e manter o consumo de peixe acessível a todas as bolsas, permitindo a sua venda a preços acessíveis. 

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