Saúde

Análise ao sangue pode diagnosticar cancro do pulmão

Um estudo, patenteado pela companhia americana Integrated Diagnostics (Indi), revela que uma análise ao sangue pode permitir distinguir nódulos pulmonares benignos de nódulos cancerígenos. Recorrendo a uma tecnologia não-evasiva, os investigadores co
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Um estudo, patenteado pela companhia americana Integrated Diagnostics (Indi), revela que uma análise ao sangue pode permitir distinguir nódulos pulmonares benignos de nódulos cancerígenos. Recorrendo a uma tecnologia não-evasiva, os investigadores conseguiram detetar 90% dos casos.
 
A pesquisa partiu da análise de 143 pacientes, todos com nódulos nos pulmões. Acedendo à tecnologia Indi, os investigadores conseguiram detetar a “assinatura molecular” do cancro do pulmão, medindo a presença de várias proteínas no sangue de um paciente.

Segundo um comunicado oficial da companhia americana, este tipo de proteínas, associadas a doenças como inflamações pulmonares, é normalmente analisado individualmente. No entanto, neste estudo, os cientistas mostraram que a combinação destas proteínas permite um diagonóstico mais preciso – os investigadores conseguiram uma taxa de 90% de eficácia.   

 
“Muitas vezes, os médicos têm dificuldade em gerir os nódulos pulmonares dos seus pacientes, uma vez que é muito difícil distinguir quais são aqueles com maior ou menor probabilidade de serem malignos”, explica kenneth Fang, diretor médico da Indi e co-autor do estudo, citado no mesmo comunicado.

“Tendo em conta a frequência com que os clínicos usam procedimentos evasivos, como a biopsia e a cirurgia, que têm vários riscos associados, há uma grande necessidade de se desenvolver um método não evasivo que ofereça aos especialistas um parâmetro adicional e objetivo para avaliar os nódulos pulmonares”, acrescenta o especialista. 

 
Para além de não evasivo, este método é também menos dispendioso. “Esperamos que os especialistas possam determinar quais são os nódulos que não requerem uma intervenção clínica mais arriscada e dispendiosa”, afirma Albert Luderer, diretor executivo da Indi.

“A eliminação destes procedimentos invasivos em doentes benignos levará a poupanças significativas no sitema de saúde”, conclui o responsável.

 
O estudo foi publicado este mês, na Science Translational Medicine (STM). A Integrated Diagnostics é uma companhia de Seattle que está a desenvolver tecnologias, baseadas em análises sanguíneas. O objetivo é diagnosticar doenças complexas, como o cancro do pulmão, de forma mais precisa e menos evasiva. 


Segundo dados da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), em Portugal, o cancro do pulmão é um dos tipos mais frequentes, provocando a morte de cerca de 3.100 pessoas, todos os anos. 
 

Clique AQUI para saber mais sobre o estudo. 


Notícia sugerida por Maria da Luz 

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