Sociedade

Alqueva: água baixa 70% para agricultores

O Governo anunciou ontem uma redução de 70 por cento no preço da água para rega disponibilizada pelo Alqueva para cativar a adesão dos agricultores alentejanos às culturas de regadio, divulgou o Correio da Manhã. O desconto, que entrará em vigor e
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O Governo anunciou ontem uma redução de 70 por cento no preço da água
para rega disponibilizada pelo Alqueva para cativar a adesão dos
agricultores alentejanos às culturas de regadio, divulgou o Correio da
Manhã. O desconto, que entrará em vigor este mês, será válido em 2010.
Depois está previsto um aumento progressivo do valor, até atingir o seu
máximo em 2016.

Nesse ano, segundo o ministro da Agricultura, António Serrano, os utilizadores da rede primária ficarão a pagar 4,2 cêntimos por metro cúbico de água, 8,9 cêntimos na rede secundária, para fornecimento em alta pressão nas explorações agrícolas, e 5,3 cêntimos por metro cúbico, para fornecimento em baixa pressão nas explorações agrícolas.

“Estamos a apostar num preço mais baixo para termos mais agricultores, de forma a obter rapidamente taxas de adesão muito superiores a 50 por cento”, referiu o governante, citado pelo CM, na inauguração dos novos 19 mil hectares dos perímetros de rega do Monte Novo, Pisão e Pisão/Alvito, num investimento de 131,3 milhões de euros. Até 2012 Alqueva irá regar 110 mil hectares.

Para António Serrano, este “forte incentivo”, que deixa o preço da água mais barato do que “em qualquer região espanhola”, melhorará a competitividade e permitirá a captação de investidores estrangeiros para a região.

No perímetro do Monte Novo (Évora), muitos dos agricultores já modificaram as suas culturas de sequeiro para regadio. O melão, o tomate, o olival e a vinha já preenchem milhares de hectares na região.

Agricultores sublinham outras dificuldades

Luís Rosado, da Associação dos Beneficiários do Monte Novo, disse ao CM que esta baixa no preço dá “uma certa esperança”. Mas salientou que “as margens de produção” continuam “muito reduzidas” e os agricultores ainda têm “muitas dificuldades no recurso ao crédito”.

Para mudar para as culturas de regadio Luís Rosado lembra que muitos agricultores terão de adquirir equipamentos de rega e de electrificar as suas zonas de cultivo.

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