As obras do Museu do Barrocal devem arrancar em 2012 na aldeia de Paderne. O piso térreo do edifício já funcionou como mercearia, farmácia, fábrica de chapéus e alfaiataria, mas agora servirá para promover as tradições, estilo de vida e espécies autóctones do Barrocal, faixa que divide a serra e o mar algarvios.
Este primeiro projeto de Siza Vieira no Algarve está orçado em quatro milhões de euros. O espólio do museu resultará de um processo intermunicipal, já que a Paderne irão associar-se outras povoações como Salir, Querença, Tôr ou Messines.
Outra das grandes obras anunciada por Desidério Silva, presidente da autarquia, é o futuro Auditório do Algarve. A estrutura em forma de onda com capacidade para mil pessoas representa um investimento de nove milhões de euros e será instalada numa encosta junto a uma das entradas da cidade.
Em declarações à Lusa, Desidério Silva referiu que o projeto, da autoria do artista plástico Leonel Moura em colaboração com vários arquitetos, “tem todos os ingredientes para ser um investimento cultural muito forte”.
Albufeira poderá ainda ter duas novas igrejas da responsabilidade da Diocese do Algarve, a quem a autarquia cedeu dois terrenos em Olhos d´Água e Montechoro.
Pretende-se que os novos equipamentos religiosos abranjam não só os residentes, nacionais e estrangeiros, como os muitos turistas que querem assistir a atos religiosos num concelho onde estão localizados metade dos hotéis do Algarve.
