Sociedade

Afinal, viajar na auto-estrada é mais barato

Contrariamente ao que podemos ser levados a pensar, viajar na auto-estrada (AE) é, afinal, mais barato do que fazer o mesmo percurso em estradas nacionais - mesmo com portagens.
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Contrariamente ao que podemos ser levados a pensar, viajar na auto-estrada (AE) é, afinal, mais barato do que fazer o mesmo percurso em estradas nacionais – mesmo com portagens. A conclusão é de um estudo português apresentado esta terça-feira, que revelou também que as auto-estradas são 70% mais seguras para os condutores. 
 
O estudo, encomendado pela Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias e Auto-Estradas ou Pontes com Portagens (APCAP) à empresa de consultoria TIS, comparou 10 percursos, no período de verão, centrando-se em veículos de classe 1 (ligeiros) e baseando-se nos dados de distância e tempo de viagens disponibilizados pelo Google Maps.
 
No âmbito da análise foram considerados dois fatores principais, nomeadamente a segurança rodoviária e os custos da viagem em três componentes: o tempo despendido, o custo operacional e o custo de portagem.
 
De acordo com o relatório a que a Lusa teve acesso, “ponderando todos os custos considerados, conclui-se que o itinerário auto-estrada apresenta, na generalidade dos percursos, um custo inferior às alternativas consideradas de, em média, 5%”. 
 
A viagem entre Lisboa e Porto por auto-estrada, por exemplo, custa 77,75 euros, ao passo que, por estrada nacional, o valor sobe para 78,09 euros. No caso da distância entre Lisboa e Albufeira, o valor em AE é de 66,45 euros e em estrada nacional 67,15 euros. 

“Poupança” de 10% na distância percorrida
 

Segundo o estudo, o único percurso entre os analisados em que a estrada nacional apresenta vantagem é o que liga Leiria a Mira (22,10 euros contra 22,75 em auto-estrada). As diferenças menos significativas entre os preços dizem respeito aos itinerários entre Lisboa e Cascais e Lisboa e Mem-Martins (4,20 euros em estradas nacionais contra 4 euros em auto-estrada).
 
A consultora analisou, também, o fator tempo, indicando um valor simbólico de três euros/hora por passageiros em viagem feita por duas pessoas, tendo sido demonstrado que a utilização da auto-estrada pode permitir uma redução “superior a metade do tempo necessário para efetuar a viagem nas alternativas efetuadas”.
 
A escolha da auto-estrada pode, segundo o documento, representar uma “poupança” de 10% na distância percorrida, reduzir em até 25% o consumo global de combustível (embora a velocidade elevada aumente o consumo em 10%, a manutenção de uma velocidade estável contribui para o cortar em 25%) e ajudar, também, a proteger o veículo contra o desgaste.
 
De realçar que o relatório concluiu ainda que as taxas de sinistralidade nos percursos feitos em auto-estrada são cerca de 70% inferiores às registadas em itinerários alternativos. “Estes resultados estão em linha com valores internacionais publicados”, sublinham os autores.

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