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Academia Portuguesa de Cinema celebrou o 7º aniversário com a entrega dos Prémios Nico

"Os premiados deste ano são três bons exemplos de talento e trabalho árduo que Nicolau Breyner tanto prezava”
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A 2ª edição dos Prémios Nico, que celebram jovens talentos do mundo do cinema português cujo trabalho transmite as qualidades e sonhos que todos reconheciam em Nicolau Breyner, decorreu 5 de julho, às 20h00, no restaurante “39 Degraus”, na Cinemateca Portuguesa. Tal como o ano passado, a entrega dos galardões tornou a acontecer durante as comemorações do 7º aniversário da Academia Portuguesa de Cinema, que contou com a presença de elementos da direção, patrocinadores, dos premiados e demais convidados.

Este ano, os distinguidos com os Prémios Nico foram o realizador Pedro Pinho, autor do filme “A Fábrica de Nada”, nomeado ao Prémio Sophia de Melhor Filme; o ator José Pimentão, nomeado ao Prémio Sophia de Melhor Ator Principal pela sua revelação em “Al Berto”; e a atriz Oksana Tkach, protagonista do filme mais visto nas salas de cinema portuguesas, “O Fim da Inocência” (2017) de Joaquim Leitão.

Para Paulo Trancoso, Presidente da Academia Portuguesa de Cinema, “os premiados deste ano são três bons exemplos de talento e trabalho árduo que Nicolau Breyner tanto prezava”. Na hora de aceitarem as estatuetas, Pedro Pinho e José Pimentão concordaram na honra de serem distinguidos com um prémio que não só premeia o trabalho já feito, como um futuro promissor para cada um. Tó Romano agradeceu o prémio por Oksana Tkach, que se encontra fora do país.

Sobre os premiados:

Pedro Pinho

Apesar de ter começado nos documentários, é nas longas-metragens de ficção que o realizador e cofundador da produtora Terratreme Filmes, Pedro Pinho, agora dá mais cartas. Nasceu em 1977 e formou-se em Cinema, na Escola de Teatro e Cinema, em Lisboa, e na Escola Louis Lumière, em Paris. Entre 2005 e 2006 frequentou os cursos de Direção e Escrita do London Film School, na Fundação Calouste Gulbenkian.

A sua primeira obra, o documentário Bab Sebta (2008), estreou no FID Marseille (prémio Marseille Esperance 2008), foi premiado como Melhor Filme no DOCLISBOA e Fórum DOC BH (Brasil) e foi ainda exibido em mais de 30 festivais em todo o mundo. A sua primeira longa-metragem de ficção, “Um Fim do Mundo” estreou na Berlinale 63 (2013) e foi premiado com os prémios D. Quijote e Melhor Fotografia no Caminhos, Festival de Cinema Português e nomeado para os Globos de Ouro portugueses. Em 2014, Pedro codirigiu com Luisa Homem o documentário “As Cidades e as Trocas”, que estreou no FID Marseille e foi exibido na Art of the Real, Lincoln Center em Nova Iorque.

O seu mais recente filme, “A Fábrica de Nada”, que estreou em 2017, foi um dos candidatos mais premiados aos Sophia 2018, tendo arrecadado as estatuetas de Melhor Argumento Adaptado e Melhor Montagem, e venceu o prémio FIPRESCI (da Federação Internacional de Críticos de Cinema) na última edição do Festival de Cannes.

José Pimentão

A representação não foi sempre o destino que José Pimentão via à sua frente. O jovem é mestre em Gestão e Administração de Empresas na Universidade Católica de Lisboa, com especialização em Estratégia e Empreendedorismo. Só mais tarde entrou para a ACT – Escola de Atores, onde trabalhou com Beatriz Batarda, Nuno Pino Custódio e Vicente Alves do Ó. Tendo sido a música que o levou a pisar os palcos pela primeira vez – foi guitarrista e vocalista de uma banda rock durante 9 anos – desde 2013 que tem desenvolvido a sua atividade em teatro, televisão e cinema.

Participou na série Filha da Lei (2017) e, no grande ecrã, é principalmente conhecido pelos papéis que desempenhou em Turn (2014), Lux (2015), Ivan (2017), e um dos mais recentes, Al Berto (2017), pelo qual foi dos nomeados ao Prémio Sophia de Melhor Ator Principal na cerimónia deste ano.

Oksana Tkach

Aos 20 anos, a atriz de origem ucraniana, a viver em Portugal desde os 4, é uma das grandes revelações do cinema português. Começou este ano a licenciatura em Ciências Políticas e Relações Internacionais tem o sonho de um dia vir a trabalhar na ONU. A par com os estudos mantém a carreira de modelo na Central Models. Fez pequenas participações em séries e videoclips.

A estreia no grande ecrã aconteceu no filme, “O Fim da Inocência” de Joaquim Leitão, onde se destacou pelas intensas cenas físicas e psicológicas que desempenhou enquanto protagonista. O filme foi visto nas salas de cinema portuguesas por mais de 82 mil espetadores.

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