Saúde

Abacate pode ser o segredo para tratar a leucemia

O segredo para o tratamento da leucemia mielóide aguda (LMA) pode estar nos abacates. Investigadores canadianos descobriram a existência, neste fruto, de um tipo específico de gordura que atua sobre as células estaminais da doença.
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O segredo para o tratamento da leucemia mielóide aguda (LMA) pode estar nos abacates. Investigadores canadianos descobriram a existência, neste fruto, de um tipo específico de gordura que atua sobre as células estaminais da doença e que, no futuro, poderá aumentar a esperança de vida dos pacientes.
 
A descoberta foi feita por uma equipa da Universidade de Waterloo, no Canadá, que concluiu que este lípido – denominado “avocatina B” – pode ser utilizado para o desenvolvimento de um fármaco que aumente a sobrevivência e a qualidade de vida dos doentes com LMA.
 
“As células estaminais são as que, de facto, conduzem a doença e são largamente responsáveis pelo seu desenvolvimento e, muitas vezes, pelas reincidências”, explica, em comunicado, Paul Spagnuolo, cientista daquela universidade e principal autor do estudo publicado, esta semana, na revista científica Cancer Research. 
 
Segundo Spagnuolo, os investigadores fizeram “uma série de testes para determinar de que forma este novo fármaco funciona a nível molecular” e confirmaram “que o mesmo ataca, seletivamente, as células estaminais, deixando intactas as células saudáveis”.  
 
A equipa está, neste momento, à procura de parceiros comerciais que possam ajudar a iniciar ensaios clínicos com a “avocatina B”, que, além de eliminar a verdadeira raiz da doença, tem um efeito “direcionado” que a torna menos tóxica para o organismo do que os tratamentos convencionais, destaca o investigador.
 
Embora alerte que será preciso esperar vários anos até à aprovação do composto para uso na oncologia clínica, Spagnuolo está já a realizar experiências para o preparar para um ensaio clínico de fase I, durante o qual os pacientes diagnosticados vão poder começar a ter acesso ao novo medicamento.

Clique AQUI para aceder ao estudo (em inglês). 

Notícia sugerida por Maria da Luz

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