A promessa foi feita por vinte marcas de roupas depois da PETA ter divulgado um vídeo onde expôs as práticas inumanas usadas para obter as penas.
A promessa foi feita por vinte marcas do mundo da moda, depois da PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) ter divulgado um vídeo onde expõem as práticas desumanas usadas para obter as penas.
Publicado em Maio, o vídeo (com conteúdo muito gráfico) mostra vários trabalhadores a arrancar as penas de gansos com os animais ainda vivos, causando violenta agonia e deixando feridas abertas nas aves. O vídeo foi filmado na China, origem de 80 por cento das penas usadas pela indústria da moda.
As penas em questão vêm da camada mais próxima da pele das aves, principalmente da zona do peito. São altamente valorizadas pelos fabricantes por não terem a ponta afiada e são usadas como enchimento de casacos, edredons e almofadas, embora existam materiais alternativos com a mesma qualidade.
Para obtê-las, os pássaros são agarrados pelo pescoço num processo que pode começar às dez semanas de idade e pode ser repetido a cada seis semanas.
"Tal como fizeram com a lã de angorá, as marcas de moda estão agora a dar um passo à frente e a ir ao encontro das exigências dos próprios consumidores. Estes são pessoas que não querem ter nada a ver com uma indústria que arranca as penas a aves vivas”, disse Yvonne Taylor, chefe corporativa dos projetos da PETA.
Taylor acrescentou que a "PETA vai continuar a trabalhar com os retalhistas para abolirem as penas a favor do uso de sintéticos de alta-tecnologia que sejam hipoalergénicos, quentes e amigos do ambiente”.
As marcas que se comprometeram a não usar penas nas suas roupas são:
- Adolfo Dominguez
- ASOS
- Boohoo
- Burton
- Cath Kidston
- Dorothy Perkins
- Dr Martens
- Evans
- Hobbs
- Miss Selfridge
- Nigel Hall Menswear
- Oasis
- Outfit
- Primark
- Reiss
- Topshop and Topman
- Wallis
- Warehouse
- Whistles
- White Stuff
